Dia sem compras

 No último Sábado do mês de Novembro é celebrado todos os anos a nível mundial o DIA SEM COMPRAS (Buy Nothing Day), uma forma de nos manifestarmos contra o consumismo insustentável nas sociedades de consumo dos países industrializados.

Nesse dia, que este ano ocorre no sábado, dia 27 de Novembro, pessoas de todo o Mundo decidem não comprar nada!

É incentivada a reflexão sobre o modo de consumo na actuais sociedades capitalistas. Promove-se uma postura de consumo responsável, alertando-se a sociedade para a escassez dos recursos naturais e para a necessidade de todos nós, enquanto consumidores, termos consciência da pegada ecológica originada pela produção e transporte dos produtos que temos à nossa disposição nas superfícies comerciais. Defende-se a sustentabilidade do planeta, promovendo o consumo responsável e local, o comércio justo e a reutilização e troca de bens.

Por isso este Sábado declara-se uma Greve Geral ao Consumismo em todo o mundo.

http://gaia.org.pt/node/15789

Mais informações:
http://gaia.org.pt/
https://www.adbusters.org/campaigns/bnd

25 de Novembro, um dia por todas as mulheres do mundo

Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente 25 de Novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência  contra a Mulher.
Antes desta indicação da ONU, o dia 25 de Novembro já era vivido pelo movimento internacional de mulheres. A data está relacionada com a homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

Fonte: Rede Feminista de Saúde e OCDE

Em 1993, na Conferência Mundial sobre os Direitos Humanos que decorreu em Viena (Áustria), a comunidade internacional reconheceu que a violência contra as Mulheres é:

- uma violação grave dos Direitos Humanos
- uma forma de discriminação contra as Mulheres


Tanto as Nações Unidas como o Conselho da Europa consideram que a violência contra as Mulheres é um obstáculo à concretização da igualdade entre mulheres e homens, porque:

- decorre das relações de força desiguais entre mulheres e homens e conduz a uma discriminação grave contra o sexo feminino tanto na sociedade como na família;
- viola os direitos da pessoa humana e as suas liberdades fundamentais, impedindo de os exercer parcial ou totalmente;
- atenta contra a integridade física, psíquica e/ou sexual das Mulheres.

http://www.amcv.org.pt/amcv_files/homemain.html

Violência doméstica tem cada vez mais vítimas - RTP Noticias

Trinta e nove mulheres morreram este ano vítimas de violência doméstica e 37 foram alvo de tentativa de homicídio. Os crimes foram, na maior parte das situações, perpetrados pelos cônjuges. Os números apontam para o aumento da violência em relação ao ano passado: são mais 10 mortes e nove tentativas do que em 2009, tendo os distritos de Lisboa e Setúbal maior concentração de casos.

"O autor do Mês" - Biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen, por Ana Carolina Aaújo

Recebemos já a biografia enviada pela Ana Carolina, que está de parabéns! O prémio ser-lhe-á entregue muito em breve.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia é uma das minhas escritoras favoritas, ler os seus livros transporta-me suavemente para um mundo de fantasia que me faz querer ler mais e muito. A Fada Oriana, um dos meus favoritos e A Floresta é fantástica, estupendo mundo imaginário que parece acontecer no meu jardim. Fui procurar conhecer Sophia melhor:

Sophia foi, talvez, a mais importante escritora portuguesa do século passado (séc. XX). Escreveu poemas, contos e contos infantis que encantaram e encantam os leitores.

Nasceu no Porto, em 6 de Novembro de 1919, numa família aristocrática. Aos dez anos mudou-se para Lisboa. O seu pai era dinamarquês. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Fascinou-se pelo mundo Grego. Casou-se com Francisco Sousa Tavares e teve cinco filhos. Foram, muito provavelmente, a razão de escrever para crianças.

Agiu politicamente contra o regime de Salazar e foi deputada depois do 25 de Abril. Foi presidente do Centro Nacional de Cultura e da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores.

Descreve a sua infância, sobretudo nos livros para crianças. O verão na praia e os jardins da sua casa são transformados em recordações do mar e da paz nas suas obras. O mundo Grego aparece nos seus poemas.

A justiça, a liberdade e a moral são valores que defendeu nos seus livros e nas suas intervenções políticas.

 O seu trabalho como escritora foi imenso;

• Escreveu para as revistas: Cadernos de Poesia (1940), Távola Redonda (1950) e Árvore (1951).

• Obras de poesia: Poesia (1944), Dia do Mar (1947), Coral (1950), No Tempo Dividido (1954), Mar Novo (1958), O Cristo Cigano (1961), Livro Sexto (1962, Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores), Geografia (1967), Dual (1972), O Nome das Coisas (1977, Prémio Teixeira de Pascoais), Navegações (1977-82) e Ilhas (1989). Orpheu e Eurydice (2001).

• Colecções: Em 1968, foi publicada uma Colecção das suas obras e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra Poética. Mar (2001).

• Livros: Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997).

• Colaborações: com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993).

• Prosa: O Rapaz de Bronze (1956), Contos Exemplares (1962), Histórias da Terra e do Mar (1984). O Colar (2001).

• Contos infantis: A Fada Oriana (1958), A Menina do Mar (1958), Noite de Natal (1959), O Cavaleiro da Dinamarca (1964) e A Floresta (1968).

• É ainda autora de Cecília Meireles (1958), Poesia e Realidade (1960) e O Nu na Antiguidade Clássica (1975).

• Tradução de livros: de Dante, Shakespeare e Eurípedes.

Recebeu muitos prémios durante a sua vida: Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos. Prémio Camões, em 1999. Prémio Max Jacob de Poesia em 2001.

Morreu em Lisboa, a 2 de Julho de 2004 aos 84 anos.

Fontes: em 23 de Novembro de 2001

http://www.astormentas.com/multimedia.aspx?tp=&id=Sophia de Mello Breyner Andresen

http://www.calendario.cnt.br/sophia.htm

Ana Carolina Borges Araújo

5º Ano    1ªTurma   Nº 1

Os cumprimentos pelo mundo fora

No Dia Internacional da Saudação saiba como cumprimentar por todo o mundo

O Dia Internacional da Saudação, assinalado a 21 de Novembro, tem como objectivo promover a paz no mundo através do  cumprimento. Em cada país e em cada cultura existem vários. Conheça-os.

Os cumprimentos pelo mundo fora - JN

Viagens nas letras

A primeira sessão do Projecto “Viagens nas Letras”, do ano lectivo de 2010/11, teve lugar no dia 3 de Novembro.

Tivemos como especial convidada, Fátima Afonso, ilustradora e professora de Educação Visual na Escola Básica 2,3 de Aranguês.

Após ter assistido a uma pequena dramatização do livro, “A Princesa da Chuva”, dinamizada pela turma 2 do 5ºano, sob orientação da sua Directora de Turma, a professora Maria João Sousa, Fátima Afonso respondeu a algumas questões colocadas pelos alunos.

Seguiu-se um segundo momento, em que a ilustradora falou, de forma apaixonante, da sua arte, recorrendo aos seus livros, aos seus desenhos e referindo as diversas fases do processo de ilustração.

Professores, encarregados de educação, funcionários e alunos, tiveram oportunidade de “entrar”, neste mundo mágico, e “espreitar” por detrás dos livros, ouvindo a nossa convidada e observando ilustrações, em diversas fases de desenvolvimento.

Rosário Ramos

O Autor do Mês (Novembro) - alunos sorteados

É com agrado que mais uma vez registámos uma grande participação nesta iniciativa. Todos, sem excepção, indicaram a resposta correcta. O autor do mês (neste caso, a autora) era Sophia de Mello Breyner Andresen!

O sorteio apurou os seguintes alunos:

Adriel Mata, 3º A, EB1 nº 2 de Santa Maria da Graça;

Carolina Jacinto, 3º A, EB1/JI dos Arcos;

Nuno Miguel, 4º C, EB1 nº12 Amoreiras 

e Ana Carolina Borges Araújo, nº1, 5º 1ª, EB 2,3 Bocage.

Parabéns a todos!

Não se esqueçam de nos enviar a biografia da autora até 30 de Novembro!

Desculpa… por acaso és uma bruxa?

Os presentes trabalhos enquadram-se na actividade “Hora do Conto”, promovida na EB1/JI dos Arcos. Representam partes da história “Desculpa… por acaso és uma bruxa?”

A selecção desta história justificou-se por duas razões:

·         Apelo à promoção da leitura, referenciando o acto de requisitar livros na biblioteca.

·         As personagens configuram uma comemoração que já não passa despercebida aos mais novos: Halloween.

Aqui fica, então, a sinopse da história:

“O Leonardo é um gato preto, muito solitário, que passa o tempo todo na biblioteca. Certo dia, ao ler A Enciclopédia das Bruxas, descobre que elas adoram gatos pretos. Mas como poderá o Leonardo encontrar uma bruxa, se nunca na sua vida viu nenhuma? E todas as vezes que pergunta: «Desculpa... Por acaso és uma bruxa?», engana-se sempre! Por fim, o gato Leonardo desiste e regressa à biblioteca... sem desconfiar de que há uma grande surpresa à sua espera!”

O Autor do Mês - o desafio de Novembro

Tenta identificar o(a) autor(a) a que o texto diz respeito. Caso saibas a solução faz um comentário neste post, registando a resposta e indicando o teu nome, ano, número e turma. Se fores aluno do 1º ciclo, deves ainda indicar a escola. Atenção, tens de fazê-lo até ao dia 15!

Escreveu contos infantis,

E foi também poetisa.

Escreveu teatro, ficção…

Por ela todos sentimos

Uma enorme admiração.

Alguns dos seus lindos contos,

Todos ouviram falar,

Quer seja “A Fada Oriana”,

“O Cavaleiro da Dinamarca”,

Ou “A Menina do Mar”.

Dos cinco filhos que teve,

Há um que é bem conhecido.

Jornalista, escritor…

Já vimos em televisão,

Uma série de que é autor.

Quem será esta senhora

De inteligência invulgar?

Escritora contemporânea,

Muitos de vós certamente,

Dela ouviram já falar.

O Autor do Mês - biografias

Estão de parabéns o Bruno Mairos e o André Gaivéu! Não só acertaram no autor, como elaboraram a biografia solicitada. Os prémios já foram entregues e, conforme prometido, publicamos os trabalhos realizados.

O poeta sadino

Manuel Maria Barbosa du Bocage nasceu em Setúbal, em 15 de Setembro de 1765.

Aos 16 anos de idade interrompeu os estudos e prestou serviço militar em Setúbal. Mas a monotonia do quartel cedo o desencantou.

Dois anos depois passou a servir a marinha, tendo embarcado para Goa, na Índia.

Irrequieto e aventureiro, foge para Macau donde regressou a Lisboa em 1790.

Foi membro da nova Arcádia e adoptou o seu nome de Elmano Sadino.

Bocage entregou-se à vida boémia. Desordenado nos costumes, é preso em 1797, por desrespeito ao rei e à igreja e cumpre a pena na prisão do Limoeiro.

A partir de 1799, de novo em liberdade, começa uma vida menos atribulada.

Foi o maior poeta português do século XVIII. Escreveu entre muitas coisas, rimas, poesias e fábulas.

Faleceu aos 40 anos de idade.

Bruno Mairos (3º ano)

Bocage

Bocage nasceu em Setúbal no ano de 1765, portanto há 245 anos e chamava-se Manoel Maria de Barbosa l´Hedois du Bocage. O pai do Bocage era José Luís Soares de Barbosa, advogado, e a mãe era D. Mariana Joaquina Xavier l´Hedois Lustoff du Bocage de origem francesa. A tia da mãe do Bocage era a poetisa francesa, Anne Marie Le Page du Bocage.

O poeta Bocage teve uma infância triste. O pai, que viveu no reinado de D.José e quando era ministro o Marquês de Pombal, foi preso por dizerem que ele roubava mas era mentira, o Marquês de Pombal não gostava dele. O Bocage tinha seis anos e o pai ficou preso durante seis anos. A mãe do Bocage morreu quando ele tinha só dez anos.

Em 1871 foi para a vida militar mas depressa viu que não era aquilo que queria. Embarca para a Índia depois para o Brasil, onde ficou algum tempo a morar, depois vai para Moçambique, depois para Damão na Índia e depois para Macau.

Bocage, foi várias vezes preso por escrever e falar contra as ordens do rei. A última vez que saiu da cadeia foi em 31 de Dezembro de 1798. Viveu depois no Bairro Alto e morreu a 21 de Dezembro de 1805. Morreu quando tinha 40 anos.

Bocage está presente na literatura portuguesa no séc XIX. Foi um poeta precursor do Romantismo. Quando partiu para as viagens já as pessoas o conheciam como versejador.

Em 1790 aderiu à Academia das Belas Artes ou à nova Arcádia com o nome de Elmano Sadino mas começou logo a satirizar os companheiros da Arcádia e acaba por ter que sair. Bocage era irreverente, boémio, aventureiro anticatólico, antimonárquico. Nos cafés em Lisboa alimenta as ideias da Revolução Francesa e critica a sociedade e as convenções morais e religiosas.

Bocage ficou conhecido como poeta satírico, cultivou o soneto e foi autor de versos com muita harmonia. Escreveu epístolas, idílios, odes, canções, cançonetas e cantares.

André Gaivéu (4º ano)