O escritor Jorge Amado de Faria nasceu no dia
10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna -
Bahia. É filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal.
Em 1918, começa a frequentar a escola. No
entanto, já sabia ler, pois tinha aprendido com a sua mãe.
No ano
de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que distribui pelos seus
vizinhos e familiares. Mais tarde, vai estudar para a cidade de Salvador, em
regime de internato, no Colégio António Vieira, de padres jesuítas. Nas aulas
começa a ler livros de autores portugueses e de outras partes do mundo e a
escrever textos muito bonitos.
No ano de 1927, começa a trabalhar como
jornalista no "Diário da Bahia". Nessa época, escreve a sua primeira
poesia intitulada, "Poema ou prosa", que é publicada na revista
"A Luva".
Mais tarde, decide estudar e termina o curso
de direito (advogado), em 1931, na Faculdade de Direito da Universidade do Rio
de Janeiro. Também nesse ano, escreve o seu primeiro romance, "O país do
carnaval". Este livro foi um sucesso!
Continuou a trabalhar como jornalista e foi
também político, tornando-se comunista. Por esse motivo chegou a ser preso. Mas
nunca deixou de escrever sobre os problemas, injustiças, política e tradições
do povo brasileiro.
As suas obras (livros) são dos mais importantes
da ficção moderna brasileira.
Recebeu muitos prémios pelos, livros que
escreveu. No estrangeiro, recebeu os seguintes prémios: Prémio Lenin da Paz
(Moscovo, 1951); Prémio de Latinidade (Paris, 1971); Prémio do Instituto
Ítalo-Latino-Americano (Roma, 1976); Prémio Risit d'Aur (Udine, Itália, 1984);
Prémio Moinho, Itália (1984); Prémio Dimitrof de Literatura, Sofia — Bulgária
(1986); Prémio Pablo Neruda, Associação de Escritores Soviéticos, Moscovo
(1989); Prémio Mundial Cino Del Duca da Fundação Simone e Cino Del Duca (1990);
e Prémio Camões - Portugal (1995).
No Brasil recebeu os seguintes prémios: Prémio
Nacional de Romance do Instituto Nacional do Livro (1959); Prémio Graça Aranha
(1959); Prémio Paula Brito (1959); Prémio Jabuti (1959 e 1995); Prémio Luísa
Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil (1959); Prémio Carmen Dolores Barbosa
(1959); Troféu Intelectual do Ano (1970); Prémio Fernando Chinaglia, Rio de
Janeiro (1982); Prémio Nestlé de Literatura, São Paulo (1982); Prémio Brasília
de Literatura — Conjunto de obras (1982); Prémio Moinho Santista de Literatura
(1984); Prémio BNB de Literatura (1985).
O Jorge Amado é um dos autores brasileiros
mais publicados no mundo inteiro. A sua obra foi editada em 55 países, e
escrita em 49 línguas como por exemplo: albanês, alemão, árabe, armênio,
búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno,
finlandês, francês, grego, romeno, russo, sérvio, sueco, tailandês, turco,
ucraniano e vietnamita e também em braille (para as pessoas cegas).
Foi casado com Zélia Gattai que também é
escritora. E foi presidente da Academia Brasileira das Letras. Teve três
filhos: João, sociólogo, Paloma e Eulália.
Jorge Amado morreu no dia 6 de Agosto de 2001,
na cidade de Salvador, aos 89 anos.
Este autor escreveu diferentes tipos de
textos:
Romances – como por exemplo: “Capitães da
Areia”, em 1936; “Tieta do Agreste”, em 1977; “Gabriela, cravo e canela”, em
1958.
Novelas- como por exemplo: “Os Velhos
Marinheiros”, em 1976.
Literatura infanto-juvenil – como por exemplo:
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor”, em 1976.
Poesia – como por exemplo: “A Estrada do Mar”,
em 1938.
Teatro – como por exemplo: “O Amor do
Soldado”, em 1947.
Contos – como por exemplo: “ História do
carnaval”, em 1945.
Guia de viagens – como por exemplo:” Terra
mágica da Bahia”, em 1984.
Documento – como por exemplo: “Discursos”, em
1983.
Texto escrito com base em informação
pesquisada nos sites:
http://www.releituras.com/jorgeamado_bio.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Amado
http://www.suapesquisa.com/jorgeamado/
Marta da Cunha, 3ºA (EB1 Montalvão)