Jean La Fontaine nasceu em Château-Thierry. Filho mais velho de Charles de La Fontaine e de Françoise Pidoux, fez os seus estudos na sua cidade natal, entrou para o Oratório em 1641 e depois foi para o Seminário de Saint-Magloire. Depois de 18 meses como noviço abandonou a vida religiosa e passou a estudar leis.
Em 1647 casou-se com Marie Héricart, de quem teve um filho.
Foi poeta e fabulista, cuja produção literária se caracterizou pela forma como criticou a sociedade com subtileza, ironia e astúcia expressas nas suas famosas histórias de animais.
Dedicado à poesia, desde os tempos da sua juventude, publicou o seu primeiro livro Eunuchus, em 1654.
Separou-se de Marie Héricart (1658) e passou a viver alternadamente entre Paris e Chateau-Thierry (16558-1664), período em que conheceu Molière. Instalou-se no grão-ducado de Luxemburgo entre 1665 e 1671, e publicou três séries de Contes (1669), tornando-se então um poeta de grande reputação.
As suas fábulas eram protagonizadas por animais que denunciam o egoísmo, a hipocrisia e a malícia do ser humano.
Regressou a Paris em 1672, onde viveu o resto da sua vida dependente da generosidade dos seus protetores. Frequentou a alta sociedade.
Publicou uma nova série de Contos (1674), mais cinco livros de Fábulas (1678), e foi eleito para a Academia Francesa (1683). Ainda publicou Ballade (1683) e com a morte da sua protetora (1693), passou a ser protegido por M. d’Hervart, mâitre des requêtes do Parlamento de Paris.
Nos meses seguintes entrou em decadência física até que morreu em Paris e foi enterrado no cemitério Holy Innocents, naquela capital.
Fontes Consultadas:
Martim Miguel Pereira Reizinho Silva, nº 23, do 4º A, EB1 Nº3 de Montalvão
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